É notório que o cenário da leitura no Brasil é desfavorável. Entre tantos motivos relevantes, pode-se destacar o alto índice de analfabetismo e os elevados preços dos livros. Tal situação é delicada e requer estímulos externos para melhorar. Sabe-se que, economicamente, o país evoluiu muito nas últimas décadas. Apesar disso, o número de analfabetos ainda é grande. Dentre as consequências desse problema, uma das principais é o fato de ter virado normal não ler livros. Segundo pesquisa da Federação de Comércio do Rio de Janeiro, de cada dez brasileiros, sete não leram um livro sequer em 2014. Aliado a isso, tem-se o fato dos livros terem, normalmente, altos custos para o consumidor. É consenso que a dificuldade financeira sofrida por boa parte da população é outro fator que afeta a leitura. Por exemplo, para uma pessoa que ganhe salário mínimo adquirir um livro, provavelmente, ela terá que abrir mão de comprar algum outro item importante, como comida. Esse fator é mais um agravante para o desestímulo ao mercado literário. Percebe-se, portanto, que desenvolver tal mercado no Brasil é um grande desafio. Logo, é necessário mais atenção das autoridades governamentais, ampliando número de escolas por todo país, com objetivo de diminuir o número de analfabetos e, concomitantemente, elaborar programa de incentivo fiscal aos produtores e revendedores de livros, para estes chegarem mais barato no consumidor final.