Os benefícios do contato com os livros e com todo o conteúdo que estes possuem tornou-se notório há muito tempo. No entanto, a maior parcela da população não aderiu ao hábito de ler, haja vista o baixo percentual de leitores, atualmente. Isso se deve, sobretudo, à falta de incentivo escolar e familiar, bem como às distrações tecnológicas. Recentemente, fora divulgado que 70% da população brasileira não leu nem mesmo um livro em 2014 (Federação do Comércio/RJ). Nota-se, com efeito, que é uma consequência da alta do analfabetismo vigorada há poucas décadas atrás; ou seja, as pessoas, que hoje são pais, não possuem o hábito de ler e tampouco incentivam seus filhos. Além disso, o problema também está na escola: a leitura é estimulada apenas para realização de provas, não como uma forma de adquirir cultura e maior vocabulário, por exemplo. Aliado à ausência desses incentivos, está a presença equipamentos eletrônicos. Embora a falta de estímulos, seria natural que a população entrasse em contato com os livros objetivando uma atividade de lazer. Contudo, não é o que ocorre; afinal, em todo o local e momento há sempre as distrações tecnológicas: televisão, celular e redes sociais acabam por embargar o apreço pela leitura. Tendo em vista que a leitura é de mister relevância, faz-se necessário progredir tal quadro atual. A priori, o Ministério da Educação poderia promover palestras destinadas ao público, com a temática da leitura; com o enfoque, sobretudo, nos pais, para que estes criem o hábito de ler e também incentivem seus filhos. Ademais, seria de grande valia se, dentro do ambiente escolar, as crianças fossem contempladas com atividades lúdicas acerca dos livros, despertando, assim, desde cedo, o apreço pela leitura.