Que a leitura foi uma das primeiras formas de comunicação entre os homens da Antiga Mesopotâmia, isso é indiscutível. Hoje, o poder da escrita e da leitura é revolucionário na vida daqueles que fazem uso dessas ferramentas. Entretanto, ser um bom leitor ou escritor não é uma tarefa fácil. Cravada está nos anais da História da Humanidade, nas cavernas da Antiga Mesopotâmia, a escrita revolucionando a comunicação, sistema e educação da pré -história. Surge então, os primeiros traços cuneiformes e um novo mundo de códigos e letras, começa a ser explorado, transformando a comunicação e interação entre os homens. No Brasil, a " dádiva oriental" tem sido desprezada, nas escolas, na família, entre os amigos. A arte de ler, interpretar e redigir bons textos tem sido negligenciada; a partir disso, observa-se uma sociedade alienada, acrítica, refletindo o histórico brasileiro de poucos leitores, amantes da língua portuguesa. Lobato foi ousado em dizer: "quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê". Partindo do pressuposto do literato, não é exagero a afirmação, uma vez que a leitura está incrustada no aperfeiçoamento da escrita, senso crítico e formulação de idéias. Aquele que mal lê está sujeito a poucas informações, dificuldade para se expressar e pouca visão do mundo que o cerca. Diante disso, entende-se a funcionalidade da leitura que revolucionou o mundo oriental e continua transformando muitas mentes por meio de diversas literaturas. Assim, torna-se necessários maiores incentivos governamentais para a prática da escrita e leitura, por meio de bibliotecas nas escolas e espaços recreativos; a escola é encarregada também de por o assunto em debate nas salas de aulas. Por fim, não se deve esquecer que a família é a primeira instituição social que a criança mantém contato, e a partir disso, é essencial o incentivo dos pais aos menores, desenvolvendo o hábito de leitura e escrita desde cedo na vida das crianças. Dessa forma, se construirá um país com cidadãos de senso crítico, amantes da leitura, da transformação social, capazes de reverter o histórico brasileiro, construindo um novo Brasil leitor, cumprindo o papel de Pátria que Educa.