O exercício da leitura tem poder transformador, além de auxiliar o leitor na compreensão do mundo em que habita, expande seus conhecimentos, desenvolvendo sua capacidade crítica e seu senso coletivo. No Brasil, onde a leitura é pouco estimulada e exercida, percebe-se uma sociedade suscetível às adversidades, principalmente sociais, promovendo um país, cada vez mais, desigual. Por isso, a necessidade de investimento em leitura. Peter Drucker, pai da administração moderna, disse que conhecimento e informação, são recursos estratégicos para o desenvolvimento de um país. Mas, a cultura da não leitura, está enraizada desde os primórdios da história do povo brasileiro. No período colonizador, somente a elite tinha acesso à livros e mesmo depois do processo de Independência do Brasil e posteriormente o fim da escravidão, o analfabetismo prevaleceu devido à falta de investimento em educação, o que acabou contribuindo para a construção de uma nação sobre bases fracas. Outro fator que contribui para essa cultura é o uso exagerado das tecnologias midiáticas, pois, para a maioria, o processo de leitura torna-se cansativo se comparado com as mídias sociais. E num pais, onde o investimento em educação de qualidade e o incentivo à leitura não são priorizados, tem-se como resultado, uma sociedade desigual. Portanto, fica evidente a necessidade de incentivo à leitura. O governo, através de mais recursos financeiros, deve investir em educação de qualidade. O Estado, em parcerias com editoras nacionais, devem promover o barateamento dos livros, aumentando a acessibilidade da população à eles. Ao ministério da Educação, cabe definir e promover políticas que incentivem à leitura. As escolas, devem proporcionar leituras dinâmicas e interativas aos alunos e em conjunto com a comunidade, desenvolver eventos, palestras e atividades que incitem o interesse de crianças e adultos à buscar conhecimento.