Para Thomas Hobbes, é necessário que exista um contrato social, no qual o estado garanta a segurança do povo, sobre tudo inibindo um cenário caótico. Na dimensão contemporânea, a falha do poder público destoa sobre as disparidades, sobre tudo no cenário atual de leitura no Brasil. Diante disso, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. Na perspectiva atual, percebe-se que a falta de investimentos por parte do governo, aparece como foco causativo da problemática. Dados revelam que em 2014, 70% dos brasileiros não leram sequer um livro durante o ano. Esse fato deve-se a precária situação do ensino educacional vigente e também pela falta de incentivo à leitura para os mais jovens. O hábito de ler traz diversos benefícios, melhorando a compreensão textual, enriquecendo o vocabulário e expandindo o conhecimento do indivíduo em diversas áreas. Por isso, o indivíduo deve ser estimulado desde jovem para que ele se torne uma pessoa desenvolvida intelectualmente no futuro, sendo totalmente capaz de reter informações e aplicá-las eficientemente. Logo medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário, cabendo ao Ministério da Educação instituir, nas escolas, horários de leitura obrigatório. Por sua vez, a mídia com seu alto poder veiculativo, deve informar ao povo a importância da leitura, afim de que o tecido social, se desprenda de certos tabus para que não viva na realidade das sombras, assim como alegoria da caverna de Platão.