Immanuel Kant uma vez pontuou que "o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele". Porém, a educação não se encontra apenas nas escolas, mas no dia a dia e a leitura é o principal meio de alcançá-la. Afinal, pesquisas confirmam que pessoas que leem com frequência são mais inteligentes, comunicativas e felizes, assim como foi divulgado no Jornal Extra. Desta maneira, faz-se necessário que incentivos sejam feitos na área da leitura. Por exemplo, em alguns locais públicos e privados, são encontrados pontos de troca de livros, onde é possível deixar um exemplar já lido, para dar à outra pessoa a oportunidade de lê-lo e, em troca, pegar um dos que se encontram disponíveis. Porém, esta prática não é muito divulgada. Atenta-se também, para a importância da escola na leitura dos jovens. Muitos professores tentam incentivar os alunos por meio de trabalhos que os obriguem a ler livros de literatura brasileira escritos, normalmente, por escritores renomados, como Graciliano Ramos e Jorge Amado, porém que têm uma escrita difícil para a maioria dos adolescentes, o que acaba por desanimá-los. Portanto, a mídia deve investir em publicidade, tanto na televisão quanto nas ruas, com cartazes, para divulgar a existência das estantes de trocas de livros e seus locais. Para tanto, é preciso que o Governo, junto com o Ministério da Educação, invista em tais estantes, principalmente em comunidades e zonas mais carentes. Ademais, as escolas devem estimular a leitura dos jovens, sim, mas com uma lista de opções de livros, com autores diversos da literatura brasileira, sem obrigá-los a ler um específico. Para ter certeza de que os alunos leram, os professores poderiam pedir uma redação com o resumo, assim todos irão ler e poderão ter a escolha de optar por uma leitura mais fácil e menos pesada, de acordo com cada um, e adquirir amor por livros.