Nos últimos anos, o Brasil apresentou um dos piores índices educacionais no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Tal fato aponta para a necessidade de combater a obsolescência do sistema nacional de educação. Nesse contexto, o uso da tecnologia mostra-se vantajoso na construção do conhecimento e necessita de investimentos. Segundo o psiquiatra brasileiro Augusto Cury, a educação brasileira é ultrapassada, pois consiste na reprodução de informações. Nesse sentido, a psiquê humana, que se transforma ao longo do tempo, precisa de metodologias que evoluam o processo de aprendizagem. Assim, ferramentas digitais podem ser úteis para revolucionar o ensino, pois ao associar um fato do cotidiano dos estudantes –a tecnologia- aos processos cognitivos, a fixação de conteúdos é mais eficiente. Ademais, recursos do gênero tendem a promover a inclusão. Introduzir aplicativos na adaptação de atividades para alunos especiais torna a aprendizagem mais dinâmica e moderna. Nesse cenário, insere-se também o ensino à distância em faculdades, plataformas virtuais e o acesso amplo às informações no ambiente virtual. Por meio deles, a globalização homogeiniza conhecimentos que, no inicio do século passado, eram restritos a segmentos elitizados. Em suma, a evolução constante do mundo pós moderno exige adequações no modo de ensinar e aprender. Destarte, é imperativo que o ministério da Educação, em parceria com estados e municípios, ofereça cursos de capacitação aos docentes para a aplicação da tecnologia nas aulas. Eles devem colimar a inclusão, memorização e diversificação metodológica. Desse modo, as classes se tornarão mais interessantes, e o ensino, mais fluido e democrático.