Após a Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, as máquinas foram utilizadas em suas diversas formas para facilitar a produção e o labor humano. Com seu aprimoramento ao longo dos anos, a tecnologia tornou-se primordial também em outros setores como a educação brasileira, que mesmo facilitando a aprendizagem ainda enfrenta resistências em sua adesão, devido: acesso modesto principalmente na rede de ensino pública e despreparo dos docentes para tal realidade. Tornando a necessidade de reverter o quadro e suprimir as lacunas emergidas entre a educação moderna e mais descomplicada e seu verdadeiro acesso. Primeiramente, é válido salientar a importância e vantagem do uso tecnológico educacional. Isso porque, o uso de "softwares" e aplicativos educativos trazem cores, imagens, movimento e animações que chamam a atenção dos alunos e despertam o interesse pelos conteúdos, paralelo aos livros que geralmente são monocromáticos e monótonos. Porém, a falta da tecnologia, em sua maioria na rede pública, ainda torna-se presente, pois geralmente as instituições de ensino não tem estrutura para receber os aparelhos e as que recebem geralmente não instalam-os ou restringem duramente o uso à "slides" e projeções. Dessa forma, a atuação dos discentes fica restrita e sua capacidade de criação e criatividade parcialmente aguçada. Há outro fator intrinsecamente ligado ao uso da tecnologia na educação: os professores. Como constituintes do núcleo educador, é seu dever garantir a adequação na formação educacional atualizada, de acordo com a realidade local, já que o conhecimento do mundo virtual é primordial no mercado de trabalho hodierno. Outrossim, é de extrema importância que esses busquem a qualificação para enfrentar adequadamente o uso indevido dos aparelhos por alguns alunos e transformar tais eletrônicos em instrumentos de transformação não só no meio educativo, como nos valores morais, por meio da disciplina. Com efeito, não será necessária a proibição do uso de tecnologia(comum no ambiente escolar) e haverá o auxílio na obtenção do conhecimento fundamental de forma lúdica. Assim, conforme Comte, é necessário ver para prever e prever para prover. Nesse sentido, aliado aos fatos supracitados, percebe-se a beneficência do uso adequado da tecnologia na educação e prever sua ampliação caso medidas eficientes sejam exercidas. Então, o MEC deve promover cursos de reciclagem e capacitação aos docentes para que eles saibam atuar corretamente frente a tecnologia na sala de aula e assim, elevar a eficácia do aprendizado; além de parcerias com as instituições de ensino fornecendo incentivos e verbas para construção de "espaços da tecnologia" com fiscalização semestral da sua utilização, para que haja o verdadeiro acesso e ampliação das capacidades cognitivas e criativas dos alunos. Só assim, a tecnologia deixará de ser uma vilã na educação e será aliada intrínseca à aprendizagem.