Com a Revolução Tecnológica ocorrida no mundo todo a partir da segunda metade do século XX, a tecnologia se faz presente no cotidiano do brasileiro e, principalmente, do estudante. A internet certamente revolucionou a maneira de se pesquisar, com alguns cliques é possível encontrar milhares de respostas que facilitam a vida acadêmica. No entanto, o atual sistema de ensino do país ainda não se adaptou às mudanças, o que gera um deficit no aprendizado do aluno, assim como uma perda das oportunidades propiciadas pelas recentes tecnologias. O adolescente se encontra no meio de uma sociedade digital, com infinitas redes sociais, aplicativos de lazer e entretenimento e propagação instantânea de notícias, enquanto a escola continua com um sistema educacional arcaico, perdido em meio a livros e quadros negros. Destarte, as realidades -dentro e fora da escola- batem de frente, e os recursos tecnológicos que poderiam ser incentivos ao estudo, podem se tornar empecilhos ao aprendizado, uma vez que os atuais profissionais preparados para educar, não são ensinados a lidar com as tecnologias na escola e acabam as rejeitando. Nesse contexto, as tecnologias recentes, como a realidade virtual, já incluída em escolas norte-americanas em aplicações criadas pelos próprios alunos, que poderiam ser ferramentas geradoras de comprometimento e responsabilidade, são deixadas de lado. Assim, os próprios alunos se sentem prejudicados, uma vez que de acordo com o G1, mais de 70% dos jovens consideram a aprendizagem mais proveitosa quando há o uso da internet. Logo, no fito de adaptar o atual sistema de ensino, o Ministério da Educação deve fazer uma reforma na formação dos profissionais da educação, ensinando-os a lidar com as recentes inovações no âmbito escolar. Concomitantemente, o ministério do Planejamento deve destinar mais recursos à área da educação, por meio da criação de um novo imposto. Somente assim, os recursos proporcionados pela Revolução Tecnológica serão utilizados da maneira correta no ambiente estudantil, gerando mais aprendizado e uma melhor formação profissional.