A sistematização dos processos pedagógicos ao longo da história humana, deixa claro a intenção dos educadores de adaptarem-se às tecnologias disponíveis para aumentarem os poderes mentais daqueles que aprendem, como a capacidade de armazenar e organizar informações. A inserção das novas tecnologias audiovisuais atreladas à internet, deve ser entendida como a continuidade do mesmo roteiro que tornou norma a utilização da escrita e da imprensa como dispositivos pedagógicos universais. Nesse sentido, adaptar o ambiente com aquilo que há de mais eficiente e usual no cotidiano das pessoas é tornar o aprendizado menos espinhoso e mais acessível. Para Eduardo Chaves(1999) o paradigma da educação se encontra no fato de que os processos de ensino se mostram pouco eficientes quando comparado a aprendizagem natural. Grande parte daquilo que é absorvido pela mente humana é desatrelado de um roteiro pedagógico sistemático. Se por um lado, valer-se de recursos mais recreativos como a internet, significa desapossar de uma metodologia ortodoxa, por outro, tem-se muitas vantagens do ponto de vista de uma adaptação ao que já é usual, uma vez que é cada vez mais comum a presença de dispositivos smart na vida das pessoas. Além disso, é preciso destacar o papel revolucionário dos computadores, que hoje não mais comportam como maquinas independentes, mas como uma central de comunicação que une TV, fotografia, cinema e todo tipo de arte. O manuseio desse dispositivo em rede torna o ambiente de estudo mais atraente, uma vez que a pesquisa dos assuntos escolares estará concentrada em uma esfera em que o estudante está familiarizado. Sendo assim, esse novo mecanismo tem o poder de mudar o cenário de profunda avulsão cultural por parte dos estudantes brasileiros, trazendo a informação para mais próximo daquele que a busca. Desse modo, as novas tecnologias, especialmente o computador, tem o poder de tornar o processo pedagógico mais eficiente. Nesse sentido, e levando em conta o déficit dos recursos delegados à educação, a União deve, por meio do Ministério da Educação fomentar parcerias com o setor privado ligado a recursos computacionais e workshops audiovisuais. Esses novos acordos devem passar por um planejamento fiscal que encaminhe a terceirização dos serviços prestados pelas escolas de ensino básico e ofereça aos estudantes da esfera pública a oportunidade de se manterem em contato com todas as ferramentas que lhes serão requeridas o manuseio no mercado de trabalho.