O desenvolvimento tecnológico promovido pela Revolução Tecno-Científica-Informacional, no século XXI, revolucionou as formas de interação social em nível global. Assim, a adaptação tecnológica ao atual cenário educacional brasileiro revela-se crucial ao maior engajamento dos alunos e professores. Diante disso, ações multissetoriais devem ser estabelecidas com o fito de mesclar educação e tecnologia no processo de aprendizagem escolar. Sob um primeiro viés, as modificações sociais proporcionadas pela Terceira Revolução Industrial apontam a um cenário interdependente. Em outras palavras, a nova geração de crianças nascidas em ambientes ultraconectados, à exemplo da internet, anseia por métodos de ensino que consigam incluir o uso da tecnologia nas escolas com o objetivo de tornarem as aulas mais atrativas e, consequentemente, obter maior engajamento dos alunos. Dessa maneira, pesquisas divulgadas pelo portal G1 Notícias provaram que 76% dos alunos acreditam que o uso da internet torna as aulas mais interessantes, somados aos 70% que afirmaram aprender com maior facilidade. Outrossim, o filósofo Pitágoras dizia que, para evitar que os homens fossem castigados, as crianças deveriam ser educadas. Como se não bastasse, o recente congelamento de verbas destinadas à educação, pelo Governo Temer, vai de encontro às percepções de Pitágoras, dado que a carência de investimentos nos sistemas de ensino tende a agravar a situação socioeconômica do país, ao levar em consideração o despreparo dos jovens diante do mercado de trabalho, gerando altos índices de desemprego e pobreza. Desse modo, países como a Colômbia e o Equador investiram no uso de computadores e tablets durante as aulas para despertar a criatividade dos alunos em projetos sustentáveis e estatísticos, moldando-os às experiências futuras. Fica evidente, portanto, a necessidade de mesclar educação e tecnologia no processo de aprendizagem escolar. Dessa forma, o Governo Federal deve substituir o projeto de congelamento de investimentos no setor educacional, a partir da criação de uma PEC a qual direcione maiores verbas à Secretaria de Educação de cada Estado, visando a obtenção de aparatos tecnológicos necessários aos docentes para o ensino e engajamento dos alunos. Analogamente, o Ministério da Educação pode promover a vinda de educadores do Equador e da Colômbia com a intenção de compartilharem suas experiências técnico-educacionais com alunos e professores, nas escolas brasileiras, incentivando-os a adotarem essa nova ferramenta incrível, fruto da modernidade.