Quadros digitais. Acervos bibliográficos. Aulas interativas. Esses são apenas alguns exemplos das vantagens que a tecnologia proporciona quando associada à educação. Nesse sentido, o sistema educacional brasileiro ainda enfrenta desafios para a modernização das salas de aula, tanto por resistência dos docentes quanto por falta de infraestrutura. Desse modo, é preciso analisar os efeitos dessa problemática no país. Em primeiro plano, é indubitável que, no contexto da globalização, crianças e adolescentes tenham interesse por tecnologia. Entretanto, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que mais de 60% das escolas do Brasil proíbem o uso de smartphones, tablets e notebooks em sala de aula. Tal fato prejudica o aprendizado dos alunos, que acabam perdendo o interesse em aulas tradicionais, no qual fazem papel de passivo no fluxo de informações. Dessa forma, as escolas perdem uma excelente ferramenta que pode ajudar na formação acadêmica do alunato. Outrossim, o uso de tecnologias de ponta dentro do ambiente escolar melhora exponencialmente a qualidade de ensino. Conforme pesquisas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professores que utilizam aparelhos eletrônicos como mecanismo de ensino têm maior grau de interação com seus alunos na sala de aula, por meio de representações tridimensionais, por exemplo, é possível visualizar estruturas moleculares com uma aproximação mais realista. Porém, a grande maioria das escolas do Brasil não contam com infraestrutura básica, muito menos com tais tecnologias. Logo, enquanto países como a Finlândia que investe em tecnologia nas escolas atinge o topo, como uma das melhores educações do mundo, o Brasil declina a cada ano, devido a ultrapassada grade curricular. Nesse cenário, o Ministério da Fazenda deverá conceder subsídios para empresas privadas e estatais, por meio do apoio de bancos nacionais, a fim de que elas possam promover a instalação de infraestruturas digitais nas áreas marginalizadas do campo e da cidade, objetivando uma maior democracia virtual no país. É imprescindível, ainda, que o Ministério da Fazenda destine mais investimentos para o setor da educação, por intermédio da Receita Federal, com o intuito de que as escolas públicas possam contar com materiais informáticos para os alunos, com o propósito de que os estudantes possam usufruir das vantagens da tecnologia na educação.