Lançado em meados do século XVIII pelo físico Isaac Newton, o livro intitulado Princípios Matemáticos da Filosofia Natural formulou as leis básicas da mecânica clássica. Em conformidade com a Lei da Inércia, a qual afirma que um objeto inerte tende a permanecer em repouso até que um agente externo altere esse estado, o problema da tecnologia na educação brasileira se revela estático, sendo necessárias ações manifestas para a mudança desse cenário. O filósofo Platão defendia que o importante não é viver, mas viver bem. Dessa maneira, a qualidade de vida possui tamanha importância que ultrapassa a da própria existência. Contudo, essa não é uma realidade dos alunos das escolas brasileiras. De acordo com o site BBC, escolas da Colômbia, Equador e Estados Unidos utilizam dispositivos tecnológicos que melhoram a qualidade de ensino e tornam o estudo mais proveitoso, fator que reflete positivamente na vida acadêmica dos estudantes. Tendo em vista esse modelo e almejando a melhoria das instituições de ensino e qualidade de vida dos cidadãos, é necessária a atuação do Estado para consolidar mudanças efetivas. Entretanto, os governantes brasileiros apenas contribuem para a permanência desse infeliz quadro, na medida em que colocam esse assunto em segundo plano. Em concordância com Glaucia Brito, especialista em Tecnologia da Educação, as escolas brasileiras estão atrasadas e em desacordo com as tendências do século XXI, necessitando de reformas para seguir as mudanças do mundo moderno e proporcionar educação de qualidade para os cidadãos. Dessa forma, é imprescindível a mobilização de órgãos públicos para a disponibilização de equipamentos tecnológicos modernos. Assim sendo, medidas são necessárias para resolver o impasse. Logo, visando a resolução dos problemas em pauta, o Ministério da Fazenda e o Ministério da Educação e Cultura (MEC) devem, em conjunto, realizar um programa de modernização das escolas públicas. Para isso, o Ministério da Fazenda fará concessões de verbas ao MEC, que serão depositadas em fundos monetários voltados à educação pública. Caberá ao MEC realizar pesquisas com a ajuda de economistas, professores e pedagogos, com o intuito de elaborar documentos que irão expor as necessidades tecnológicas dos colégios e realizar as compras fundamentais. Com isso, os cidadãos não apenas viverão, mas viverão bem.