Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo vivenciou a Terceira Revolução Industrial, na qual a internet ganhou força em meio a uma era tecnológica. Entretanto, por mais que o Brasil vivencie realidades de exclusão digital e falta de investimentos na educação, as vantagens do ensino aliado a tecnologia vem ganhando espaço no país, em que a educação mais democratizada em todos os lugares e a maior interação entre aluno e professor no aprendizado já são realidades em nossa nação. Por conseguinte, torna-se necessária a tomada de medidas que resolvam a questão. Deve-se pontuar, de início, que, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o país ainda possui 4,5 milhões de excluídos digitais. De modo consequente, percebe-se que nessa conjuntara a educação virtual pode se tornar ainda mais importante, visto que o acesso a internet em qualquer lugar propicia a população o acesso democrático da educação em todas as esferas de nossa sociedade, o que é determinante para a formação de indivíduos mais preparados e educados para a vida. Contudo, a falta de investimentos do Estado na infraestrutura digital do país, como antenas de sinal via satélite, é fatídico para a expansão da exclusão digital na nação. Outrossim, a tecnologia nas escolas permite uma maior interação entre o aluno e o professor, a exemplo de filmes e aplicativos didáticos que agregam no aprendizado do estudante, o que faz com que eles tenham mais interesse pela matéria e aprendam de maneira mais descontraída e interativa. Desse modo, fica evidente que o consultor de tecnologia, Carlos Seabra, estava correto ao afirmar que a informática é capaz de transformar a troca de conhecimentos entre docente e aluno. Apesar disso, muitas escolas ainda não possuem os materiais informáticos necessários para os discentes, o que é fatal para que essa realidade torne-se fator limitante para o avanço dos benefícios da educação aliada a tecnologia. Nesse cenário, o Ministério da Fazenda deverá conceder subsídios para empresas privadas e estatais, por meio do apoio de bancos nacionais, a fim de que elas possam promover a instalação de infraestruturas digitais nas áreas marginalizadas do campo e da cidade, objetivando uma maior democracia virtual no país. É imprescindível, ainda, que o Ministério da Fazenda destine mais investimentos para o setor da educação, por intermédio da Receita Federal, com o intuito de que as escolas públicas possam contar com materiais informáticos para os alunos, com o propósito de que os estudantes possam usufruir das vantagens da tecnologia na educação. Assim sendo, o argumento de Carlos Seabra servirá de aprendizado ao Brasil.