Globalização. Internet. Dispositivos móveis. Esses são apenas alguns dos muitos recursos que a população possui acesso atualmente. O crescimento e o acesso às tecnologias é incontestável, porém, a realidade no ambiente escolar vai na contramão da expansão tecnológica, corroborando para um ensino limitado e aproveitamento acadêmico reduzido. O não uso das tecnologias em ambiente escolar ainda é um estigma que precisa urgentemente ser mudado. Em 2017, o Brasil tinha um smartphone por habitante, segundo um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas. Esse índice comprova que o cidadão brasileiro está cada vez mais engajado no uso das tecnologias. No entanto, existe o tabu de que as tecnologias interferem no aproveitamento escolar dos alunos e a utilização das mesmas nesse meio é praticamente escassa. A título de comparação, as escolas nos EUA utilizam de diversas tecnologias para uma maior imersão dos alunos nos conteúdos, sendo tablets, realidade virtual e laboratórios tecnológicos recursos indispensáveis no sistema de ensino, segundo informações da BBC. No Brasil, porém, são poucas as escolas “modelos” que disponibilizam tais recursos. Tal realidade contribui para um método de ensino defasado, gerando menor aproveitamento e interação por parte dos alunos. Logo, para que tal realidade seja mudada, faz-se necessário a atuação conjunta entre Governo Federal e Ministério da Educação. Em que, de um lado, o Governo Federal provenha recursos para a criação de escolas conectadas e, em contrapartida, o Ministério da Educação adapte as matrizes curriculares do ensino básico com conteúdos imersivos para o uso das tecnologias e, também, capacite os professores para utilização das mesmas. Assim, a realidade do ensino brasileiro caminhará a passos largos para uma completa formação dos alunos.