Quando na Idade Média o clero condenava a novidade como um pecado, não imaginava que poucos séculos após, todos os dias surgiria uma. Tudo parecia perene e, hodiernamente, o advento de tecnologias em muitas áreas habitáveis do planeta faz com que a realidade se altere diariamente. Com isso, as indústrias, o comércio e serviços domésticos se reinventaram. Na área educacional, não é diferente: no Brasil, o uso de aparatos tecnológicos como metodologia de ensino tem se mostrado como um grande aliado ao progresso cientifico nas escolas. Em primeiro lugar, é importante considerar o Brasil como um país emergente que, apesar de ser majoritariamente dependente da exportação de "commodities", começa a ter destaque industrial. É necessário adequar a educação brasileira às possibilidades de crescimento que o país apresenta no setor terciário da economia, o qual requer a dominação de técnicas para manuseio de tecnologias que ainda não são comuns nas escolas de ensino básico. Desse modo, a inserção prematura de tais ferramentas irá preparar os alunos para lidar com um mercado de trabalho promissor, visto que a economia está sendo gradativamente direcionada à indústria. Ademais, mudanças em praticamente todos os segmentos das gerações ao longo do tempo devem ser acompanhadas por transformações metodológicas de ensino. Steve Jobs disse em um dos seus geniais discursos que "a tecnologia move o mundo" e, baseando-se em um dos maiores inventores da história, ela deve ser incrementada nas escolas. Com as infindáveis ferramentas que o mundo globalizado oferece, como os "softwares" de construção de planilhas e de experimentos científicos, não se pode adotar as mesmas metodologias que eram utilizados décadas atrás. Destarte, adentrar na realidade dos alunos, com internet, "Smartfones" e computadores para fins educacionais, permitirá participações mais efetivas nas aulas e sucesso na transmissão de conhecimento. Fica evidente, portanto, que é necessário moldar o método de ensino brasileiro frente as exigências da globalização. Sendo assim, o Ministério da Educação deve exigir das escolas públicas e privadas a inserção da tecnologia na instrução dos alunos, por meio de novos componentes curriculares - como programação básica - a fim de desenvolver a capacidade de criação e preparar os alunos para a realidade de setores econômicos que prezem pela mão de obra qualificada. É dessa maneira que o Brasil pode iniciar sua adaptação à realidade de países desenvolvidos e, como na teoria evolucionista do biólogo Charles Darwin, garantir sucesso evolutivo.