A Revolução Técnico-científico-informacional entrou em vigor na segunda metade do século XX. Essa revolução, por sua vez, está ligada diretamente à telecomunicação, informática, robótica, química, uso de novos materiais, biotecnologia, engenharia genética, entre muitos outros. Embora, parte dessa tecnologia vem sendo aplicada hodiernamente no meio educacional, as salas de aula no Brasil, em sua grande maioria, ainda é um espaço anacrônico. Nesse contexto, é preciso analisar os benefícios do uso da tecnologia na educação. Sua utilização torna o âmbito escolar mais dinâmico e estimulante além de tornar o aluno protagonista e o professor facilitador. Exemplo disso, é o modelo pedagógico "Flipped Classroom" (sala de aula invertida) no qual o típico ensino com o professor em sala e as tarefas de casa são invertidos. Vídeos curtos sobre a aula são assistidos em casa, enquanto a aula presencial é voltada para a realização de exercícios, projetos e discussões. Além disso, existem plataformas de cursos preparatórios para vestibulares eficazes, com preços mais acessíveis e horários mais flexíveis que os cursos presenciais, o que permite que o aluno trabalhe e estude, proporcionando uma educação educação mais inclusiva. Contudo, a educação brasileira ainda apresenta um impasse no que se diz respeito a utilização da tecnologia, o que acaba tornando a sala de aula, em grande parte, um ambiente ultrapassado. Constantemente, surgem novos modelos de carros, smartphones,televisões, dentre outros, mas o cenário das salas de aula continua composto por mesas cadeiras e um quadro. Ademais, segundo dados do IBGE, o principal obstáculo para uma maior aceitação da tecnologia é a falta de infraestrutura. Enquanto mais de 70% dos estudantes do setor público têm acesso à internet na escola, há uma média de um computador para cada 34 alunos; tal situação acaba gerando uma certa exclusão, pois dificulta o acesso. Sendo assim, fica claro que, o uso da tecnologia é uma ferramenta extremamente necessária e eficaz na educação brasileira, mas ainda é preciso de avanços. Cabe ao Ministério da Educação em parceria com o Governo Federal, investir na infraestrutura tecnológica nas escolas estaduais, municipais e federais, fornecendo mais computadores, notbooks e projetores, por meio de verba do orçamento público e taxas sociais. A fim de garantir maior inclusão de todos os alunos e um modelo pedagógico mais criativo, eficaz e estimulante. Dessa forma, a educação brasileira gradativamente evoluirá para melhor. .