A partir da Terceira Revolução Industrial, percebe-se que as tecnologias, destaque principalmente para computação, estão sendo agregadas aos produtos numa escala cada vez mais veloz. Assim, quando se pensa em um novo conhecimento técnico e científico, atualmente, no Brasil, comprova-se a necessidade de integrá-lo à educação. É indiscutível que a maior parte das salas de aulas brasileiras se tornaram um espaço totalmente anacrônico. Afinal, de maneira alegórica, podem ser comparadas a um "modelo fordista da educação", onde a forma de aprender é totalmente padronizada. Logo, o uso de tablets e notebooks aparecem como uma solução eficaz para dinamizar o aprendizado do aluno e a didática do professor, produzindo maior interação. Além disso, inserir tecnologias nas escolas incentiva a busca pelo conhecimento por parte dos estudantes. Nesse sentido, o pedagogo Paulo Freire afirma que a educação não pode ser um ato unilateral, com o professor sendo o único a deter conhecimento e o aluno como um agente passivo. Destarte, inserir aparelhos com acesso à internet possibilita ao discente fazer pesquisas que tenham relação com a temática da aula, fomentando a capacidade crítica do indivíduo. Urge, portanto, o dever de homogeneizar o acesso às tecnologias em todas as escolas do território nacional. Desse modo, o Ministério da Educação deve ter a compra de aparelhos como tablets e notebooks como prioridade de fornecimento para as escolas, e isso pode ser feito com o apoio do Governo, direcionando mais recursos à educação. Por fim, as tecnologias vão funcionar como importante incremento à serviço da aprendizagem.