Desde o descobrimento do Brasil, em 1500, até o surgimento da primeira linha de produção das empresas da Ford, em 1913, fez-se necessário 413 anos. Já para chegada do homem na lua aconteceu após 56 anos da primeira produção em série. Isso evidencia claramente um processo de desenvolvimento extremamente acelerado. Infelizmente, esse processo não se refletiu, de forma efetiva, no sistema educacional do Brasil, que de certa forma, parece adotar um modelo fordista de ensino, em que se tem um padrão que se mostra obsoleto e pouco atrativo para os alunos, justificando, em parte, a grande evasão escolar, nos dias de hoje, segundo o Ministério da Educação. Com a grande acessibilidade aos meio atuais de aparelhos tecnológicos, as gerações atuais já nascem extremamente influenciadas pelo uso de eletrônicos que, cada vez mais, usam de estratégias gráficas para atrair o seu público. Dessa forma, no contexto fora das escolas os estudantes tem acesso ao um mundo virtual muito atrativo, sendo que dentro das escolas eles, cotidianamente, se deparam com materiais, como livros que apresentam a mesma didática da época de seus avos e tataravós. Portanto, tornam-se nítidos que o avanço de novos métodos de ensino que envolve o uso de novas tecnologias se faz importantes, para que as instituições de ensino possam ter uma maior interação com os alunos. Diante destes fatores, Steve Jobs, quando começou sua carreira falou que a tecnologia move o mundo, e essa afirmação se torna menos inquestionável a cada dia que se passa, pois como muitas escolas insistem nas didáticas arcaicas de aprendizagem, o ensino não é feito de forma efetiva, porque é comum crianças e jovens apresentarem rejeição em irem pra escola. Visando reverter esse cenário muitas escolas norte americanas, antecipadamente, adotaram novos métodos que introduziram a tecnologia nas salas de aulas, e os resultados foram excelentes, pois, segundo órgãos americanos de educação, a evasão escolar reduziu drasticamente, o rendimento das notas dos alunos foi aumentado e a concentração dos estudantes se tornou mais apurada, já que esses novos métodos de educação se mostram mais persuasivos em incentivar o aluno a estudar. Para que o modelo fordista de educação ainda presente na grande maioria das escolas brasileiras possa se erradicar, e para que haja uma renovação no ensino para que todos os alunos possam sentir prazer em irem até elas e não irem por mera obrigação. É preciso que o Ministério da Educação, juntamente com a área do setor pedagógico, possa renovar a matriz educacional do país, assim adotando o uso de aparelhos eletrônicos (“tablet”, projetores e computadores) que serão disponibilizados para as escolas da rede pública de ensino, por meio de um maior repasse de verba vinda do Produto Interno Bruto. Por fim, as escolas particulares cujos alunos não tiverem condições de comprarem esses aparelhos, essas instituições deverão comunicar o Governo, tendo um contato direto com as Secretárias de Educação de cada município, a fim de sanarem esse problema.