Com o advento da Revolução Tecnológica, conhecida como a Terceira Revolução Industrial iniciada em meados do século XX, foi possível acessar informações com maior agilidade e rapidez, visto que há duas décadas tal acesso seria viável somente mediante a livros e cursos dispendiosos. Nesse sentido, o avanço tecnológico, bem como a sua democratização desencadearam um desenvolvimento substancial e sem precedentes na história da educação brasileira. Em primeiro lugar, vale relembrar que nem sempre houve esse “mamão com açúcar”, isto é, o ágil acesso ao conhecimento tal como se vê atualmente fora difícil de se obter antigamente, uma vez que as únicas fontes de informações se limitavam entre “infinitas” páginas de livros e inúmeras anotações que provavelmente seriam impossíveis de recuperá-las, se perdidas. Hodiernamente, essas fontes migraram para o universo virtual, ou seja, o indivíduo consegue aproximar-se de conteúdos produzidos nos “quatro cantos do mundo” e, assim, utilizá-los em prol do seu crescimento tanto profissional quanto pessoal. Desse modo, a educação deixa de ser um dos principais fatores de segregação social no país. Além disso, é interessante frisar sobre a união entre a modernidade e os professores para que haja não só uma harmonia dentro do âmbito escolar, mas também um efetivo desenvolvimento de ambos para com os alunos, como aulas dinâmicas com o uso de tablets munidos de APP’s educativos. Somado a isso, é notório e necessário a reciclagem de professores que não têm familiaridade com a tecnologia, para que essa seja trabalhada em sala de aula e , consequentemente, aceita pelos profissionais mais conservadores. A partir daí, esses novos “tecnoprofessores” estarão habilitados a expandirem seus ensinamentos para centena de milhares de estudantes na internet. É evidente, destarte, que há muito a fazer para universalizar essas vantagem de maneira igualitária, haja vista que ainda há milhares de brasileiros sem o mínimo acesso a internet. Portanto, cabe ao Governo Federal desenvolver práticas públicas, a fim de atenuar essa problemática no Brasil, por meio de Propostas de Emendas Constitucionais (PEC’s) que objetivem a implementação de recursos públicos para a expansão da banda larga (INTENET)nas escolas, sobretudo públicas e a compra de dispositivos eletrônicos para serem utilizados pelos alunos em sala de aula com os professores. Outrossim, o Ministério da Educação deve intervir na grade curricular dos formandos em pedagogia, de modo a inserir assuntos que envolvam tecnologia para serem, futuramente, trabalhados com seus pupilos. No mais, deverá haver também a exigência de cursos de informática voltados para os professores conservadores para, assim, estarem aptos a acompanhar esse moderno jeito de ensinar. Logo, medidas como essas, certamente, são irrefutáveis para auxiliar na intensificação e disseminação dessas ferramentas “hightec” para fins educativos.