No raciocínio sociológico, idealizado na célebre obra “O Capital”, o pensador prussiano Karl Marx lança alerta, ao afirmar que é preciso modificar o mundo. Um olhar em direção à realidade confirma que viver em sociedade significa estabelecer propósitos que sejam coletivos, em outras palavras, não se pode ignorar o sucedido de que faz-se necessário, visto o mundo contemporâneo, a utilização de tecnologias com fins estudantis. Nessa lógica, cabe analisar as vantagens do uso da tecnologia na educação brasileira, e verificar com essa realidade impacta no corpo social. É fato que essa ideia requer, à priori, um estudo acerca dos fatores motivacionais desse processo, bem como de seus efeitos sociais. Nessa perspectiva, confirma-se a concepção de Marx, uma vez em que há um detrimento do princípio da isonomia, previsto na Constituição, no qual todos devem ser tratados igualmente, assegurando a preservação da saúde física e mental, e aperfeiçoamentos morais, intelectuais e espirituais. Entretanto, torna-se visível a situação vigente no cenário brasileiro, nota-se uma negligência, tanto governamental quanto social, a respeito do investimento em recursos tecnológicos nas escolas brasileiras. De modo que, compreende-se que o estudo junto aos aparatos tecnológicos tornam o aprendizado mais atraente. Outro ponto indubitável para consolidação desse tipo de pensamento é o fato que, facilitando a conexão do mundo virtual com os estudos escolares, o acesso e a busca pelo conhecimento tornam-se mais eficientes. Nesse contexto, observa-se que o ambiente escolar brasileiro carece de investimentos no setor tecnológico, visto que a educação aliada a tecnologia faz com que o aluno torne-se mais participativo e o estudo mais proveitoso. Desse modo, deve-se analisar que com um simples acesso a intenet, o aluno pode navejar sobre conhecimentos ilimitados sem sair do lugar, mostrando a mudança do conhecimento físico pelo virtual. O posicionamento assumido nessa discussão demanda, portanto, duas ações pontuais. A princípio, torna-se necessário que o Governo Federal estabeleça como meta destinar recursos financeiros ao setor educacional, focando no investimento em recursos tecnológicos para utilização dos alunos em sala de aula, a fim de aumentar o interesse dos jovens pelo estudo. Além disso, é imprescindível que o Ministério de Educação foque em instruir os docentes, com cursos e palestras, as maneiras de utilização dos aparatos tecnológicos, para que possam extrair o melhor dessas tecnologias no aprendizado dos alunos. Com essas intervenções, será possível, como advoga Marx, reverter essa realidade e promover uma melhora na educação aliada a tecnologia.