“A tecnologia move o mundo” a celebre frase do ícone da tecnologia Steve Jobs revela algo que cotidianamente se observa, a tecnologia é o futuro. Apesar dessa constatação, o Brasil não investe suficientemente nessa área, principalmente quando o se refere a educação das crianças e adolescentes, que serão os responsáveis pelo futuro da nação. Sendo assim, é necessário fazer uma reflexão sobre os rumos que o país deve tomar para mudança de paradigma, de um país essencialmente agrário, para um tecnológico. A mudança de um país passa essencialmente pela educação. Se observar algumas nações como: Japão, Coreia do Sul e Finlândia, constata-se uma ampla modificação no modo como a educação foi e é tratada para que chegassem ao patamar que estão, de países com altos índices de IDH. Cingapura é um dos mais notáveis nessa área, atualmente é a nação que mais investe em recursos tecnológicos em sala de aula, se apresentam como o número um na avaliação do PISA, além da economia ser em grande parte voltada para a exportação de produtos e serviços industriais. O aluno que tem acesso desde cedo a esses dispositivos tem maior facilidade em desenvolver empatia por trabalhar na área, possibilitando uma mudança na conjectura econômica de um país. Além disso, segundo uma pesquisa realizada pela fundação Leman, os professores brasileiros afirmam que recursos como: internet, Datashow, e outros, prendem a atenção do aluno e diminuem a evasão escolar, outro grave problema do país. A utilização desses recursos permite ao docente transpor barreiras geográficas para ministrar suas exposições, como em uma aula de artes é possível visitar os principais museus do mundo utilizando recursos de realidade virtual. Logo, a utilização desses mecanismos possibilita uma educação mais global e mais justa para a difícil tarefa da competição em larga escala. Desse modo, é necessária uma mudança no cenário educacional do país. Para tal, é preciso que o Governo altere a estrutura da base educacional, tornando obrigatória o uso dessas tecnologias em sala de aula. Deve-se, por conseguinte, o Ministério da Educação capacitar professos e técnicos para utilização desses instrumentos e, por fim, adquiri-los de forma suficiente para atender todas as escolas do Brasil. Assim, o país poderá traçar um futuro diferente do que se tem há mais de 500 anos atrás, de país essencialmente agrícola e com baixo IDH.