Dicionário virtual, Cursos online e grupos de estudos formados em blogs pela internet, são exemplos de como a tecnologia revolucionou o processo de aprendizado e transmissão de conhecimento. Entretanto, fatores como desigualdade social somados com o baixo desenvolvimento de determinadas regiões do país, resultam na exclusão de grande parcela da população a esses benefícios, o que exige ações imediatas por parte do Estado, visando sanar esse impasse. Primeiramente, vale expor que a tecnologia vem contribuindo com o processo de democratização do conhecimento, pois a educação a distância não só permite ao estudante maior flexibilidade em relação aos horários de estudo como também, de acordo com à Agência Brasil, chegam a ser 68% mais baratos em relação aos cursos presencias. Além disso, segundo dados desse mesmo estudo a taxa de conclusão de cursos a distância é 23, 1% superior em relação ao ensino presencial, o que evidencia a eficiência do uso da tecnologia empregada a educação, podendo ser esse o diferencial para uma sociedade mais produtiva no futuro, afinal, conforme Imannuel kant à educação faz o Homem. Em segunda análise, é preciso expor o papel da tecnologia como forma de inclusão social, sendo que existem diversos softwares desenvolvidos com esse papel, como o Reab.Me que traduz textos comuns para linguagem de sinais ou como o Dosvox que foi criado para auxiliar o aprendizado de deficientes visuais permitindo a realização de tarefas variadas por meio da voz. No entanto, existem obstáculos que dificultam o acesso a essas tecnologias, como o baixo desenvolvimento de regiões como o Norte e o Nordeste onde somente 30% da população tem acesso a internet, conforme o IPEA (Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada) e a desigualdade social, dado que enquanto 92% das famílias de classe média possuem computador em casa nas famílias de baixa renda esse valor é inferior a 50%, revelando a realidade excludente do Brasil. Logo, para sanar essa mazela é preciso além investimentos em infraestrutura para aumentar os pontos de acesso a internet no Brasil por parte do poder público, a realização de reformas tributárias pelo governo, tendo em vista reduzir o imposto sobre produtos eletrônicos no país que chegar a 40% sobre o preço original do produto para facilitar o acesso da população de baixa renda a essas ferramentas. Ademais, é preciso que o Ministério da educação inclua no currículo escolar o ensino de informática, tendo como objetivo, além de facilitar o acesso à tecnologia o conhecimento necessário para manuseá-la.