A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. A frase do líder revolucionário Nelson Mandela deixa nítido a relação de cuidado que uma nação deve ter com questões referentes ao ensino. Nesse sentido, o uso de tecnologias em sala de aula configura-se como um instrumento capaz de potencializar o aprendizado. Entretanto, na prática, ainda existe entraves que dificultam a viabilidade de seus serviços, os quais devem ser conhecidos e trabalhados. Em primeira análise, nossa sociedade ainda vive o Mito da Caverna de Platão, em que a ignorância prevalece frente a sabedoria. Dessa forma, o conceito de inovação é visto com resistência, vide grande parte das escolas que ainda utilizam do modelo tradicional. É perceptível que muitos professores não estão preparados para alterar sua metodologia, seja pela falta de brio, conhecimento ou até mesmo pelo aprisionamento na caverna. Consequentemente, tal fato gera dificuldade na disseminação da tecnologia e inovação em nosso meio social, tornando o Brasil mais distante do mundo globalizado. Ainda que a visão e a metodologia de ensino se modifiquem frente às novas ferramentas tecnológicas, retirando do professor o papel central da aula e transferindo para o aluno o encargo de pesquisador, a falta de recursos nas escolas é um dos principais impedimentos para o êxito dessa combinação. Segundo dados do Censo Escolar, 38% das escolas de anos iniciais e 20,5% das escolas de anos finais ainda estão desconectadas Retomando o pensamento de Mandela, para mudar o mundo, entretanto, a mudança deve começar em si mesmo. O primeiro passo é libertar das correntes que nos prendem na caverna. Para isto, com o auxílio e financiamento do Ministério da Educação (MEC), é necessário a inserção de projetos sociais, workshops e meetups, nos centros de ensino, com o intuito de estimular a ciência e a razão em prol da inovação. A segunda mudança, diz respeito à infraestrutura, cabe ao órgão já supracitado, em conjunto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, destinar recursos às escolas, para que estas possam investir na tecnologia como ferramenta de aprendizado frente a nova era da revolução 4.0.