O Brasil está inserido na livre concorrência de mercado internacional, cujo sistema é desigual na sua própria essência, assim, é preciso que alguns indivíduos tenham o lucro concentrado no comando de uma massa que divida o mínimo possível dessa rentabilidade, ou seja, muitos com poucos recursos e vice-versa. Nessa hierarquia assimétrica, os que estão na base têm reduzidos drasticamente seus acessos à saúde, água potável, saneamento básico, cultura, lazer e educação, sendo esta última à única forma honesta de escalar essa pirâmide social. Além disso, os menos providos de recursos são os que mais sofrem com mortes e violência cometidas por outros cidadãos, que chegam a cometer esses atos para obter mais capital no ciclo capitalista. Ter mais acesso aos estudos é a melhor forma para subir nesse sistema econômico, por isso ao longo do tempo os que tinham mais dinheiro é que conseguiam ter educação superior, por exemplo, portanto a desigualdade só tendia ao crescimento. No Brasil especificamente, a sociedade civil presente nas direções acadêmicas e nas direções do Estado criaram políticas públicas de acesso às universidades, como reservas de vagas, já que os menos favorecidos têm na sua maioria uma educação pública fraca, enquanto existem estabelecimentos de ensino privados fortes para os que podem pagar, logo há uma concorrência injusta nos vestibulares. Os resultados de maior igualde educacional já são bem visíveis em todo o território nacional. No país juntamente com os brancos pobres existem também muitos negros, que carregam até hoje o atraso econômico dos séculos de escravismo. É necessário que pessoas com renda mais precária tenham cada vez maior os seus acessos a uma boa educação e que tenham diplomas do terceiro grau, pois assim haverá uma simetria socioeconômica nacional melhor. Não somente uma pirâmide financeira de base enorme paupérrima e sem estudos, que é a perspectiva honesta de mudança.