“Toda pessoa tem direito a instrução. A instrução será gratuita e obrigatória, será acessível a todos, bem como a instrução de caráter superior...” Está na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que todo cidadão tem direito a educação, mas nem sempre isso ocorre com as minorias sociais. A partir disso, é importante analisar como as políticas públicas, incentivam o acesso ao ensino superior no Brasil. O programa de cotas, da preferência ao ingresso de alunos negros, pardos e indígenas em cursos de educação superior. Quando foi instaurada no Brasil em 1997, a política de cota dividiu a sociedade, gerando insatisfação da maioria opinativa. Para muitas pessoas, a política de cotas foi criada apenas para amenizar os déficits da escola pública brasileira, que é por onde grande parte dos alunos beneficiados pelas cotas, passam. Exemplo disso são dados do MEC, em que 35% das pessoas, que não são beneficiados pela política de cotas, não aprovam a mesma, pois ela garante e afirma a deficiência do ensino de base público no Brasil. Em 1995, apenas 2,2% de negros entre 18 e 24 anos cursavam ou tinham concluído um curso de graduação no Brasil, segundo dados do MEC. Tomando como base a situação financeira dos grupos beneficiados pela política de cotas, fica nítido que muitos não tiveram condições de acesso a escolas de melhor ensino, grande parte das escolas particulares. A lei de cotas tem o intuito de colocar a parcela da população que não teve acesso a um bom, ensino básico, nas universidades públicas do país. Prova disso são dados do MEC, em que o número de universitários negros, pardos ou indígenas, subiu para 25% nos últimos anos. Observa-se portanto que apesar de muitos contras, as cotas são de suma importância para o acesso à educação e consequente cumprimento da lei. Aliado a isso, é necessário a ampliação desse tipo de política social pelo governo, para que mais pessoas possam ser beneficiadas e desfrutar de uma educação digna e de qualidade. Pois como citou Francis Bacon: “a educação torna o homem completo”.