A concorrência por vagas em universidades é motivo de preocupação entre vestibulandos, visto que a média das notas dos cursos, em geral, são altas, no entanto, a qualidade do ensino oferecido diverge entre o público e o privado, favorecendo os estudantes desse último. Idealizado, inicialmente no EUA, as cotas visavam reduzir as desigualdades sócio-históricas, os quais excluíram, principalmente, negros e índios das oportunidades de ascensão hierárquica, em termos nacionais, há tentativas governamentais que buscavam compensar as adversidades passadas. Consoante o artigo 5 da constituição federal (CF), "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza", circunstâncias o qual muitos afirmam a inconstitucionalidade das ações afirmativas, todavia, o Supremo Tribunal Federal (STF) retrucou alegando a necessidade de "saldar" a dívida histórica. outrossim, a deficiência do ensino básico, principalmente, público é uma justificativa plausível para a existência de cotas destinadas aos alunos dessas instituições, já que a meritocracia não depende, exclusivamente, do mérito de estudos do Estudante, mas está diretamente relacionado à qualidade do ensino básico, oferecido a esses, com isso a concorrência entre alunos de todas as instituições sem distinção seja desigual. Assim sendo, os frequentadores de escolas privadas além de possuírem um ensino mais adequado, a maioria das vezes, fazem cursinho preparatórios, saindo na frente daqueles que não os fazem. A escravidão negra e vermelha foram, teoricamente, extinta no Brasil, em 1888, no entanto, grande parte dos escravizados não possuíam condições para se sustentar e acender socialmente, dado que as oportunidades eram voltadas para a aristocracia. Ademais, o deficit social provocado pelo modo de produção escravista perdura ate os dias correntes, sendo o principal causador da criação das Universidades, contudo, em 2012, com a aprovação da Lei de cotas a qual existe exige que é parte das vagas deste nem os negros e indígenas objetiva-se reduzir o prejuízo causado historicamente, diversificando racial e culturalmente a instituições. Desse modo, 350 anos de exclusão social foram essenciais para que os brancos sejam, atualmente, a maioria. Nessa perspectiva, os negros, os indígenas e os pobres sempre foram excluídos, favorecendo a classe denominante. portanto, se faz necessário que o Ministério da Educação (MEC) em conjunto com prefeituras investiram nas escolas objetivando melhorar a qualidade do ensino por meio de qualificação dos professores a fim de evoluir o conhecimento daqueles que frequentam escolas públicas, bem como, a mídia seja usada como meio de veiculação de ideias as quais demonstram a relevância das Pistas radicais éticas, visando a redução do preconceito e o entendimento destas a partir de eventos, como: palestras e teatros os quais recordem os fatos históricos, esses ocorrem mensalmente com investimentos dos governos municipais, para futuramente a "inconstitucionalidade" não seja necessário.