Título da redação:

Rumo ao sonho: "Pátria educadora".

Tema de redação: As políticas públicas de incentivo à educação superior no contexto nacional

Redação enviada em 03/03/2016

O histórico de incentivos à educação superior no país que defende o título de "Pátria educadora" revela a pouca preocupação dos governos vigentes com respeito a esse assunto. Entretanto, em meados do século XX e início do século XXI, o número de indivíduos beneficiados por novas políticas educacionais, aumentou progressivamente. Com isso, não somente as desigualdades históricas de acesso ao ensino superior foram amenizadas, como também o país ganhou em termos de educação e economia. A partir da década de 90 novas políticas educacionais foram criadas e ajudaram a diminuir as disparidades históricas entre ricos e pobres quanto ao acesso à educação superior. Aquilo que era intangível aos mais pobres, tornou-se possível com políticas como REUNI, ENEM, SISU, PROUNI e PRONATEC. Contudo, com todas as políticas educacionais supracitadas, é possível ver certas desigualdades quanto ao ingresso na educação superior entre alunos de escolas públicas e privadas. Isto pode ser explicado pelo investimento das instituições privadas na preparação para os vestibulares, e o retrocesso dos investimentos do governo brasileiro na educação, que atualmente, ocupa menos de 5% do PIB do país. A partir disso, os alunos da rede pública são prejudicados com a falta de professores, carga horária, além de materiais pedagógicos suficientes para prepará-los para o ENEM e vestibulares. O ENEM se tornou a principal oportunidade para alunos oriundos de classes inferiores, ingressarem na educação superior, por meio do seletivo e das cotas, que além de muito contestadas, tornam-se necessárias em um país excludente e preconceituoso com os menosprezados historicamente, como negros, indígenas e deficientes. Números expressivos mostram o "efeito ENEM", com o aumento da quantidade de alunos universitários nas últimas décadas, que através disso, repassam à sociedade a esperança de uma educação melhor, profissionais qualificados e de uma economia favorável no futuro. Diante disso, as desigualdades podem ser superadas e exterminadas a partir da conscientização da sociedade em relação ao valor da educação e de ações governamentais, com incentivo a educação superior, aumentando o investimento em educação, tornando essa quantia na faixa dos 7% do PIB anual, construir novas escolas, institutos federais, universidades, promover capacitação aos professores da rede pública, e garantir os direitos à educação de cada cidadão, para que assim, o pais cresça em termos educacionais, sociais e econômicos. Dessa forma, teremos a tão sonhada "Pátria educadora