É possível afirmar que as políticas públicas de incentivo à educação superior para negros, pardos e pobres no Brasil apresenta progressiva melhora ao longo dos últimos anos, mas ainda, necessita de alguns reparos no sistema de cotas, tendo em vista os inúmeros programas de incentivo a ingressão ao ensino superior criados pelo governo, em consonância com a falha no sistema de declaração racial. Removendo estes problemas da realidade, cria-se, dessa forma, um Brasil mais justo. Uma das consequências imediatas dessa iniciativa do poder publico é a diminuição de desigualdade social e racial dentro das universidades de todo o Brasil, uma vez que a criação de programadas como ProUni, Sisu e as próprias cotas facilitam a ingressão de negros, pardos e pobres no ensino superior. Dentro desse programa, negros concorrem somente com negros aumentando a igualdade. Dessa forma, junto a desigualdade, o forte preconceito é exterminado. Convém lembrar ainda que a ingressão em uma universidade pública pelo setor de cotas raciais é mais fácil, tendo em vista que a nota de corte é mais baixa. Junto a isso, vale ressaltar que trinta e quatro das quarenta universidades que tem vagas separadas para negros e pardos, usam da autodeclaração do candidato como único critério de legitimidade do dado. Por consequência, a probabilidade de fraude é imensa, prejudicando, assim, outros negros. Pode-se perceber, portanto, que houve intensos avanços em relação a entrada de negros, pardos e pobres no ensino superior do Brasil, mas é necessário melhoras. Para que o sistema funcione de modo mais eficiente, é preciso que o Ministério da Educação (MEC) exija das universidades federais um maior rigor no momento da declaração racial. Dessa forma, inicia-se assim, um sistema mais justo que de igualdade a todos os brasileiros.