O século XXI tem sido revolucionário para o Brasil no que tange ao incentivo e a democratização do ensino superior, refletindo em melhores perspectivas sociais e econômicas em diversos panoramas da sociedade. Sendo assim, vale a análise de medidas como as cotas raciais e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como meios de estímulo à graduação, a fim de aprofundar no contexto nacional e a buscar melhorias para a população neste aspecto. Segundo o Ministério da Educação (MEC), de 1997 à 2013, os índices de negros e pardos no ensino superior subiram de 2,2% e 1,8% para 11% e 8,8%. Nesse sentido, tal panorama se deu principalmente pela política de reserva de vagas para estes grupos sociais, contribuindo assim, para uma maior busca da isonomia em direito, deveres e oportunidades, independente de etnia, assim como é previsto no artigo 5º da Constituição Federal Brasileira. Por outro lado, é ponderante salientar que o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é uma importante medida de estímulo à educação superior no contexto nacional, uma vez que abre portas para a graduação em institutos e universidades, públicas e privadas. Logo, percebe-se que esta realidade acaba tornando o exame um combustível para o fomento da economia, uma vez que faz surgir mais cursos preparatórios e faculdades privadas, e também, do mercado de trabalho, possibilitando a maior facilidade de indivíduos se graduarem e, consequentemente, de estarem mais especializados. Com isso, como um meio para o aprimoramento do incentivo à educação superior no Brasil, seria imprescindível que o Ministério da Educação, em conjunto com os governos dos estados, dessem maior importância a mais investimentos no ensino público, como um meio a longo prazo de trazer isonomia de oportunidades ao ensino superior à toda população. Outrossim, políticas como o ENEM devem ter prioridade nas divulgações midiáticas do MEC, a fim de estimular a população sobre a importância do exame e a incentivar a busca pela graduação com a maior facilidade que a prova proporciona.