Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As políticas públicas de incentivo à educação superior no contexto nacional

Redação enviada em 24/09/2017

Desde o século XVI, com a colonização do Brasil e a posterior chegada dos escravos africanos, as desigualdades sociais marcaram a realidade do país. Nesse ínterim, dentre as políticas de inclusão social estão as cotas em universidades públicas, baseada na isonomia do acesso à educação e na diminuição de preconceitos. Segundo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Nesse sentido, é preciso manter o sistema de cotas que tem auxiliado a entrada de negros e pardos nas faculdades. Dessa forma, segundo levantamento feito pelo Ministério da Educação, em 2013, 11% dos pardos e 8,8% dos negros cursaram ou concluíram o nível superior no Brasil. Assim, esses dados mostram que a realidade da educação no país está melhorando consideravelmente, pois, em 1997, eram apenas 2,2% de pardos e 1,8% de negros entre 18 e 24 anos frequentaram graduação. Consoante Charles Darwin, não é a espécie mais forte que sobrevive, mas aquela que melhor se adapta às mudanças. Desse modo, é preciso acabar com o Darwinismo Social, ideal que prega a superioridade de certas raças, ainda muito frequente no Brasil hodierno. Nesse contexto, o sistema de cotas raciais faz com que negros e pardos ganhem espaço no mercado de trabalho e acabem com os preconceitos sobre suas capacidades intelectuais. As políticas de incentivo à educação superior são, portanto, forte instrumento de combate às desigualdades sociais. Nesse viés, o Governo Federal deve ampliar o sistema de cotas raciais para todas as universidades do país, através de leis regulando as porcentagens mínimas, para levar isonomia social aos centros de ensino brasileiros. Paralelamente, é preciso que os Governos Estaduais paguem a mensalidade de certo percentual de alunos negros e pardos, de baixa renda, em escolas particulares de ensino médio e fundamental, dando mais oportunidades aos menos favorecidos. Outrossim, a mídia, por intermédio da televisão, rádio e internet, deve ajudar com programas e debates com especialistas na área para garantir mais aceitação à política de cotas raciais. Só assim o Brasil seguirá a máxima kantiana.