Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As políticas públicas de incentivo à educação superior no contexto nacional

Redação enviada em 21/07/2017

De acordo com Immanuel Kant, é no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade. Em concordância com esse pensamento, as medidas públicas de incentivo ao ensino superior acentuaram-se nos últimos anos. Contudo, essas devem ser encaradas como medidas paliativas na garantia de amplo acesso à educação. No cenário da educação, as ações afirmativas se inserem como uma forma de reduzir os efeitos da desigualdade no país. Tal recurso não deve ser encarado como conceder vantagens a pessoas menos favorecidas, mas sim como forma de fazer com que essas disputem, de forma justa, por uma vaga na Universidade. Além disso, outros incentivos, como o financiamento estudantil e o Prouni, atuam fortalecendo o processo de ampliação do acesso ao ensino. Desse modo, a longo prazo, objetiva-se uma melhoria geral nas condições sociais do Brasil,visto que, gradativamente, mais pessoas alcançarão melhores profissões, em decorrência do maior nível de instrução obtido. Apesar dos efeitos positivos das políticas de acesso ao curso superior, é importante a garantia da educação seja garantida em todos os níveis de aprendizado. De acordo com o Portal Brasil, um aluno universitário custa cinco vezes mais que um da educação básica. Além disso, o ensino primário é determinante para o desenvolvimento intelectual e cognitivo do estudante, garantindo-lhe êxito na jornada de aprendizado. Desse modo, é fundamental que se dê atenção igual ou maior, à educação primária, diante do seu custo-benefício. Nessa perspectiva, é imperativo que as ações de incentivo a ensino superior sejam fortalecidas pelo Ministério da educação, que deve garantir, também, a qualidade das Universidades, de modo que sejam alcançados benefícios efetivos para a população. Além disso, é importante que as prefeitura municipais invistam na infraestrutura das escolas primárias e na qualidade dessas, de modo a fortalecer o trabalho do MEC e, no futuro, tornar desnecessárias as cotas, a medida que for alcançado um nível mínimo de desigualdade social.