Durante a expansão marítima os portugueses descobriram diversas territórios entre eles o Brasil. Entre o período de colonização até a independência o país com a econômica voltada para agricultura de exportação mercantilista e o uso de mão escrava africana originou um cenário de desigualdade de renda entre os colonos e negros que pode ser percebido até os dias atuais. Afim de reduzir essa desigualdade de origem histórica alguns países adotam medidas para facilitar o acesso da população sem condições financeiras a universidades por meio de cotas, entretanto essas ações vem sendo fortemente questionadas por alguns setores da sociedade. Os opositores alegam que a prática de cotas geram uma desigualdade entre os estudantes brancos e negros que disputam a vaga na universidade, entretanto de acordo com dados 75% da população de classes mais baixas são negras ou pardas indicando uma maior necessidade há cotas afim de promover a igualdade entre raças. Dados informam que pessoas selecionados pelas cotas geralmente são alunos esforçados e dedicados que reduzem índice de abandono de curso, mostrando a eficiência das reservas de vagas por meio de cotas. Da colonização a independência brasileira negros e índios foram as principais mão de obras do sistema mercantilista. Durante séculos foram vitimas de abusos com péssimas condições de moradia e longa jornadas de trabalho, mesmo após o fim da escravidão o acesso ao negros a escola e um trabalho de qualidade eram limitados essa situação originou a desigualdade social entre brancos e negros. Portanto, de acordo com o que foi observado a reserva de vagas para universitários negros e pardos por meio de cotas é uma pratica aceitável uma vez que contribui com a redução da desigualdade entre os mesmo provocada por fatores históricos. Entretanto o governo deve manter as cotas e ampliar o número de vagas para estudantes afim de oferecer oportunidades para ambos.