Desde sua implementação no Brasil, o sistema de cotas vem sendo questionado por parcela da população que não reconhece sua real importância. Entretanto, após sua resolução, houve um maior acesso à educação de qualidade por parte dos alunos de escolas públicas. As ações afirmativas, principalmente as raciais, causaram um enorme impacto no perfil dos alunos do ensino superior. Segundo dados do MEC em 2013, depois da implementação de cotas raciais, o número de negros que se graduaram ou estão em graduação mais que triplicou em 16 anos. Este fato possibilitou a muitos negros o acesso à educação de qualidade e, por conseguinte, a ascensão social destes. Apesar do avanço em equidade de acesso à educação superior no Brasil, os estudante negros que ingressam através das cotas ainda sofrem exclusão, porém, tal situação não poderia ocorrer, já que as cotas destinadas nesse caso, servem como um reparo histórico à discriminação que a população negra sofreu e ainda sofre na sociedade. As cotas não contestam o direito universal, apenas reforçam que ele não é suficiente numa sociedade tão desigual. Além disso, os estudantes negros para terem acesso às cotas devem ter cursado o ensino médio em escolas públicas, pois assim há a legitimidade da vulnerabilidade social destes. Estudantes de escolas públicas independente da raça, também têm ações afirmativas, pois ainda para eles há estrutura e qualidade de ensino inferiores a dos alunos de escolas particulares. Evidenciando então o desnivelamento de ensino. Portanto, para que o sistema de cotas continue funcionando e sendo cada vez mais ampliado, é necessário que o governo promova uma divulgação maior dos programas de acesso à universidade nos meios de divulgação. As universidades também precisam mostrar para a população seus curso e as possibilidades de acesso através de mostras científicas, enquanto isso, a família deve apoiar o jovem que pretende cursar faculdade, mostrando as boas oportunidades oferecidas pelo governo.