As políticas públicas utilizadas pelo Estado para promover o acesso ao Ensino Superior no País foram alvo de críticas por se acreditar que esse meio acarretaria uma queda na qualidade do mesmo, fato esse que não se fundamenta se for avaliado o desempenho de alunos que utilizaram essa forma de ingresso e estudantes que entraram pelo processo tradicional. Contudo,esperava - se que essa fosse uma medida provisória,tendo em vista que o problema não é o processo seletivo,mas a qualidade do ensino público oferecido, que deixam os estudantes de escolas públicas em desvantagem em relações a estudante da redes particulares de ensino. Assim,torna-se imperioso um grande investimento na infraestrutura na Rede Pública de ensino,em todas as esferas,bem como uma valorização na formação e carreira do professores, o que influencia diretamente na qualidade do ensino oferecido,de forma que o acesso dependesse exclusivamente do esforço do estudante e não de políticas baseadas em rendas ou etnias,garantindo uma disputa igualitária para todos. Portanto, as políticas inclusivas representam um importante avanço no Sistema de Ensino Brasileiro, mas ainda representa uma medida paliativa, enquanto o Sistema de ensino público não é suficientemente satisfatório para garantir a equidade no acesso ao Ensino Superior.