Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As políticas públicas de incentivo à educação superior no contexto nacional

Redação enviada em 20/02/2016

Desde que esteve sob o governo de Getúlio Vargas, o Brasil experimenta um processo quase contínuo -interrompido apenas pela ditadura militar- de democratização de diversos direitos, entre eles, à educação. Dentro desse contexto encontra-se a Lei de Cotas , responsável pela reserva de determinada porcentagem de vagas em universidades brasileiras a grupos sociais considerados "vulneráveis", a exemplo de negros, indígenas e estudantes de instituições públicas de nível médio. Entretanto, tal medida estimula a segregação social, desta vez, atribuída a um ponto de vista contrário. Num primeiro momento, as ações afirmativas, como também são chamadas as cotas, aparentam ter por objetivo a disseminação do acesso à educação de nível superior, abrindo caminho para um estágio de inclusão social. Esta é exatamente a ideia preconizada pelo governo federal e pelo Ministério da Educação. Contudo, a lei representa somente a imagem de uma política de forte caráter populista, a qual esconde sua ineficiência - que se dá através de um governo elitista e corrupto- por trás do carisma social que leva à garantia da manutenção do poder. Ademais, a reserva de vagas em universidades é, visivelmente, uma tentativa de mascarar a precariedade do ensino básico. Com isso, a seleção de candidatos em universidades através do sistema de cotas é falha desde o princípio, visto que atribui vantagem a estudantes menos capacitados a vaga, prejudicando outros mais preparados. Logo, o Brasil leva, anualmente, de forma equivocada milhares de estudantes com pouca base educacional para as instituições de nível superior, por conseguinte, forma profissionais também despreparados para o mercado de trabalho e para executar suas funções de maneira correta e segura. Portanto, se a base de bons profissionais encontra-se no fortalecimento da educação, é necessário que o país invista na formação primária, de maneira que a qualidade da mesma seja equivalente ao ensino privado. Isso é possível através de uma maior aplicação de investimentos no ensino fundamental e médio atribuídos, respectivamente, às redes municipal e estadual, além da criação de programas que visam ampliar a atenção social para a família do aluno, garantindo a manutenção do mesmo em boas condições na escola. Logo o Brasil terá, enfim, reais condições de desenvolver-se com o título de pátria educadora.