A fim de incentivar a educação superior, políticas públicas foram implantadas no Brasil. Isso ocorreu, pois parte das escolas públicas apresentam baixa qualidade de ensino, além de visar a diminuição das disparidades sociais e econômicas, porém essas políticas enfrentam contextos desfavoráveis na atualidade. Com isso, assegurar e promover os programas de incentivo à educação é uma das grandes prioridades do Governo. Diferentes ações afirmativas foram criadas pelo Estado, como as cotas para universidades públicas e o Financiamento Estudantil (FIES) para acesso a faculdades privadas. Essas políticas públicas visam, sobretudo, estudantes de escolas públicas, as quais, normalmente, apresentam um ensino de qualidade inferior, devido às más condições de infraestrutura e a falta de materiais para estudo. Ademais, essas ações são um incentivo à ascensão social dos mais pobres, uma vez que os estimulam a dar continuidade aos estudos, com a finalidade de obter uma boa formação acadêmica e possuir maiores possibilidades de conseguir um emprego mais rentável e de maior valorização social. Logo, tanto as cotas como o FIES incentivam a população da classe baixa a buscar nos estudos a oportunidade de melhorar a qualidade de vida. Entretanto, com a permanência do preconceito e com a crise econômica enfrentada pelo Brasil, as políticas públicas são alvos de protestos e de corte de gastos. Em primeiro lugar, a sociedade conserva o preconceito contra pobres e negros. Essa questão é evidenciada quando ocorre a exclusão de pessoas nessa situação no ensino superior, sendo que esta pode ser vista com menor prestígio, por ter entrado por meio de ações afirmativas. Em segundo lugar, devido à crise econômica, o Governo reduziu o número de cursos que o FIES abrange, além de diminuir também a quantidade de empréstimos. Essa redução de gastos com a educação pode retroceder o aumento da ascensão social. Dessa forma, o atual contexto nacional não contribui para efetivas as políticas públicas. Portanto, é preciso que o Estado invista na educação superior. Para isso, o Governo deve promover campanhas que conscientizem os cidadãos a respeitarem os favorecidos, por meio de palestras nas escolas de ensino médio e no curso superior. Somado a isso, é necessário aumentar o capital investido nas ações afirmativas, a fim de assegurá-las e de promovê-las, por meio da melhor distribuição do dinheiro dos impostos recolhidos.