Em um país onde a má distribuição de renda, o racismo e em conseqüência as desigualdades sociais são notórios aos olhos de todos, por que não dar privilégios as classes que historicamente são oprimidas pela sociedade e pelo Estado? No Brasil, a concentração de renda vem dos primórdios, com o fim da escravidão, em 1888, demos o primeiro passo para amenizar a diferença entre pobres e ricos, brancos e pretos, etc... Porém a caminhada é longa, hoje, a lei Áurea, que aboliu a escravidão, é vista com bons olhos por todos, ao contrario da época, pois não era bem aceita pelos latifundiários, pelo fato destes não se agradarem com o fato de perder tal mão de obra que não tinha direito se quer a salário, o que trazia mais lucros, em conseqüência concentrava ainda mais renda. Negros, Pardos, indígenas e alunos oriundos de escolas públicas devem com certeza ter direito a uma porcentagem das vagas das universidades federais, estes últimos mais ainda, pois a seleção para ingresso é injusta, visto que o ensino médio oferecido pelo Estado é de qualidade muito inferior em relação ao ensino particular, em geral, prova disso erão os índices de aprovações baixíssimos, em meados da década de 1990, nas faculdades públicas, para alunos provindos do ensino médio também publico. Discussões sempre norteiam políticas sociais, porém o que o Governo deve fazer é continuar assegurando o acesso dessas classes historicamente menos favorecidas, ao ensino superior público, através de leis que assegurem essas porcentagens e com no mínimo 50% das vagas reservadas, dando mais chances aos menos favorecidos.