Ao longo do processo de formação do Estado brasileiro, entre os séculos XVI e XXI, as desigualdades sociais e raciais consolidaram e desenvolveram-se. O que explica os 96% dos cidadãos com participação nas Universidades brasileiras do século XX, sendo brancos, segundo o Ministério da Educação. Sabendo disso, o MEC elaborou ações afirmativas e programas relacionados às Faculdades nacionais, potencializando um Brasil menos desigual, cabendo, ainda, a promoção de atividades que demonstrem as características de cada curso de graduação. A política de ações afirmativas é praticada através da reserva de vagas. Marx, ao exprimir que o indivíduo deve ser analisado segundo o contexto de sua condição e situação social, elucida as cotas. A partir desse regulamento, estudantes de colégio público ganham oportunidade de ingressar numa Universidade Pública, através do Sistema de Seleção Unificada (SISU), a partir do seu esforço e conhecimento, ao realizar o Exame Nacional do Ensino Médio. Ainda assim, o órgão da educação brasileira formulou programas que visam ampliar o acesso ao Ensino Superior. Segundo Aristóteles, a política deve promover a justiça para que a sociedade avance no caráter social. Dessa forma, compreende-se que o PROUNI tem relação com o pensamento aristotélico, de forma que proporciona o ingresso às instituições de ensino superior, àqueles que buscam uma Faculdade privada. Sabe-se, portanto, que para o contínuo progresso nacional sob a perspectiva da justiça, atitudes estão relacionadas ao Ministério da Educação, seja para a manutenção, seja para a criação de novos programas. Os programas já criados, relacionados diretamente às Universidades, devem ser mantidos. Assim, também, percebe-se que é importante a criação de palestras, no âmbito escolar, que designem as especificidades dos cursos superiores, a fim de eliminar os prováveis futuros cancelamentos da própria graduação. Dessa forma, será gradativa a igualdade das classes e equilíbrio das raças.