O Brasil é um país miscigenado, oriundo de misturas de diversas crenças, culturas e povos. Atualmente a prole brasileira é constituída de uma maioria negra que em toda sua existência foi subjugada e afastada dos meios de educação. Determinados países democráticos utilizam ações afirmativas que garantem e promovem a inserção de alunos negros e menos favorecidos através de reservas de vagas. Em 2012 o Brasil se inseriu nesse cenário, estabelecendo a lei de cotas nas universidades públicas federais. Muitos foram contra a lei de cotas alegando ser um ato racista e um disparate contra os estudantes que não teriam tais privilégios. Também ocorre casos em que os alunos mentem sobre sua identidade e se passam por cotistas. Através do Sistema de Seleção Unificada (SISU) os estudantes podem ingressar nos ensinos superiores, ampliando o acesso de alunos de diversas regiões do pais. Apesar do aumento da gama educacional é necessário pensar na permanência desse aluno, por conta disso foi criado o REUNI que atende justamente essas necessidades e diminui a evasão nas universidades. Atualmente metade das Universidades Públicas obedecem a lei de cotas, e dados do Ministério da Educação (MEC) revelam um crescente em relação ao número de negros que cursam ou já concluíram com um curso superior. Portanto, medidas como essa devem ser apoiadas logo que no futuro esses estudantes se tornaram profissionais e estarão inseridos no mercado de trabalho contribuindo na economia do país.