Com o objetivo de elevar os números de pessoas na educação superior, o Governo Brasileiro vem elaborando projetos e programas que incentiva e facilita a entrada nas universidades. No entanto, será que essas medidas são eficazes? Ou são apenas medidas paliativas? Uma vez que, em 1997, apenas 2% da população negra tinha acesso à educação superior, a maior parte, em contrapartida, era formada por alunos procedentes de ensino médio em instituições particulares, que, comparada à escolas públicas, possuem estruturas e professores mais capacitados. Nesse contexto, a criação de programas como Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), Fies (Financiamento estudantil), vagas reservadas a alunos oriundos de escolas públicas e leis de cotas, são essenciais para que pessoas de todas as raças e classes sócias, possam ter o direito de ingressar em uma universidade. Diante de tal situação, um levantamento realizado pelo MEC (Ministério da Educação) a antiga percentagem de 2% saltou para 13%, em um pouco mais de 10 anos de criação do Enem, Fies e outros, como: Pro Uni (Programa Universidade para Todos) e Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Os resultados evidenciam, que as políticas públicas de incentivo à educação superior, é eficaz e promissor. Cabe ao Governo Federal maior investimento, principalmente nas escolas públicas, onde a qualidade de ensino é inferior em relação as particulares, para que esses e outros dados possam evoluir ainda mais. Com essas ações, o Brasil, poderá sim promover uma “Educação para todos”.