Em 1988 o poder constituinte originário consultou a população brasileira, a fim de definir se a Constituição do país deveria ser liberal ou social, o povo decidiu no segundo sentido. Nesse sentido, as ações afirmativas de acesso ao ensino superior são fundamentais, na busca da diminuição da desigualdade de classes sociais com acesso ao ensino superior, e na formação equitativa de indivíduos preparados para o desenvolvimento social. É evidente que as políticas públicas de incentivo à educação superior mudaram o panorama das instituições de ensino superior no Brasil, visto que houve um aumento de mais 10% da presença de negros nas universidades. Segundo Aristóteles deve-se tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade. Assim, o Brasil deve continuar lutando contra a exclusão social nas universidades. A partir do momento em que tal injustiça é erradicada, a sociedade tende a ganhar mais indivíduos preparados para discussões rumo ao desenvolvimento da nação. Cidadãos mais politizados e recebendo um salário digno, adquirem maior capacidade para participar ativamente em decisões políticas e na movimentação econômica do país. Essa deve ser a meta do Estado brasileiro, inclusão para o progresso. O papel do poder executivo é essencial, desde a aprovação de leis até a efetivação e manutenção na prática de ações positivas ao acesso universitário, garantindo assim a isonomia no âmbito da educação superior, bem como a evolução a nível cultural e científico dos jovens brasileiros. Logo, as políticas públicas na educação superior são um avanço conquistado pela nação brasileira rumo ao desenvolvimento do país.