Tema de redação: As políticas públicas de incentivo à educação superior no contexto nacional
Redação enviada em 18/02/2016
A priori o estilo de vida capitalista exige a competição, seja ela entre blocos econômicos, empresas, profissionais, universitários. Sendo assim, o vestibular é palco de uma das mais importantes batalhas, sendo que nessa disputa surge a questão, “como lutar igualitariamente se não forem dadas as mesmas armas a todos?” Sabe-se que, salvo raras exceções, há forte discrepância entre o ensino privado e público no Brasil. De maneira análoga à discussão proposta, é possível afirmar, que ambos os sistemas de ensino oferecem como “armas” aos alunos a educação, porém, tais "armas" disponibilizadas por escolas particulares e públicas são de portes distintos, respectivamente: espadas e pedras. Ainda que na Bíblia exista um conto no qual Davi venceu Golias usando pedras em uma funda, não é sensato afirmar que tal disputa seja justa e tão pouco, que os alunos de instituições públicas devam ficar a mercê de milagres para ingressarem no curso superior. Com isso, a intervenção do estado com ações afirmativas e programas inclusivos, se fez necessária à curto prazo. Além de que, com essas medidas também foram alcançados os alunos “marginalizados socialmente”, os que tem baixa renda, os índios, negros e deficientes, grupos que apesar de comporem a maior parcela da população brasileira, são a minoria nos cursos de graduação. No entanto, segundo dados do MEC, houveram melhoras, de 1997 a 2013 cresceu em 6% o acesso dos negros à faculdade e para os últimos anos o resultado deve ser mais promissor. Em suma, os incentivos governamentais são de extrema importância, pois representa um último recurso de acesso à faculdade para muitos. Além de das políticas inclusivas, ainda são necessárias melhoras na qualidade de ensino publico, o qual todo cidadão tem direito. Para isso é necessário que o Ministério da Educação priorize a capacitação de professores e a adequação do currículo às especificidades brasileiras