Em maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que aboliu a escravatura e deu um grande passo para a história da nação. Esta data ficou memorável, pois foi concedida liberdade a todos os negros, que até então não tinham muitos direitos. Todavia, a escravidão deixou um legado para a população negra, que deve ser combatido com a disponibilização de maiores oportunidades, para inserir o negro na sociedade. Desta forma, é evidente que a Lei Áurea não foi muito eficiente no fim do preconceito e não garantiu futuro algum aos afrodescendentes. Pelo contrário, eles tiveram grande dificuldade em conseguir emprego, moradia e, até mesmo, estudo, pois muitos eram vistos como inferiores e como uma raça degenerada. Em vista disso, as cotas foram criadas e graças a elas todos os negros que fizerem um vestibular, como o ENEM, terão um mínimo de vagas garantidas e não precisarão se preocupar com o racismo para alcançarem seus sonhos e objetivos. Porém, deve-se destacar que as cotas não beneficiam apenas os negros, mas também os pardos e indígenas, que também sofrem preconceito e este último passa por um legado deixado muito antes do fim da escravidão, o da colonização. Além disso, estudantes de escolas públicas também gozam deste direito. Mas, infelizmente, muitos são contra este sistema de oportunidades. Portanto, é notório que as cotas dão muitos resultados positivos à sociedade e, por mais que alguns não as apoiem, elas devem ser incentivadas. Para tanto, a mídia necessita investir nesta temática, por meio de propagandas e em suas novelas para abordar a importância das cotas. No âmbito educacional, as escolas precisam tratar do tema em palestras e enfatizar a honra que é ser um cotista, pois o sistema de cotas foi uma grande vitória para a sociedade.