Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) como resultado da crise econômica pela qual o Brasil transpassa atualmente o número de trabalhadores que exercem atividades por conta própria aumentou em 3,1%, enquanto os vínculos com carteira assinada caíram 4%. Nessa perspectiva, a redução dos postos de serviço, assim como o desenvolvimento tecnológico tornaram ainda mais competitiva a concorrência por uma vaga de emprego exigindo maior qualificação profissional dos cidadãos que buscam um vínculo empregatício com determinada organização. Inicialmente, vale inferir que o crescimento do mercado informal impacta negativamente a arrecadação de impostos por parte do Estado o que reduz a capacidade do Governo Federal investir segurança, saneamento, educação entre outros serviços que são essenciais para sociedade. Além disso, o cidadão que desempenha atividades informais por não possuir vínculo com a administração pública não é protegido por leis trabalhistas perdendo direitos como aposentadoria, seguro desemprego e licença paternidade. Diante disso, é preciso que o poder público mediante o Poder Legislativo crie leis visando regularizar a situação desses trabalhadores conferindo-lhes direitos como citados anteriormente, pois é preciso que o Estado acompanhe as transformações que ocorrem no mercado de trabalho visando beneficiar a sociedade. De acordo com a teoria da seleção natural de Charlie Darwin, apenas os seres mais adaptados sobrevivem a determinadas variações no ambiente. Nesse viés, analogamente a teoria da evolução as novas tecnologias inseridas no mercado fazem com que o cidadão precise constantemente adquirir novas habilidades e técnicas. Nesta conjuntura, a competição por uma vaga de emprego torna-se desigual, sendo que os cursos específicos como eletrotécnica, enfermagem e administração por seu elevado custo muitas vezes são inacessíveis a determinadas classes sociais, uma vez que os níveis de desigualdade de renda no Brasil são alarmantes. Sendo assim, para sanar essa mazela, o Governo Federal em parceria com o Ministério da Educação deve criar centros profissionalizantes em áreas periféricas do país tencionando fornecer a população carente cursos gratuitos que facilitem seu ingresso no mercado de trabalho. Ademais, o Ministério da Economia por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deve fornecer créditos a baixos juros para micros e pequenas empresas nacionais para que elas possam se expandir gerando novos postos de emprego a sociedade.