No período em que a Lei Áurea entra em vigor no Brasil, após muitos escravos serem "libertos", estes ficaram submissos da própria sorte, pois a maioria não tinha emprego nem moradia fixa, voltando então à triste realidade escravocrata. Atualmente, depois das grandes crises econômicas no Brasil, que têm como principal consequência o desemprego, muitos cidadãos resolvem criar sua própria fonte de renda do que esperar por um emprego. A princípio, é preciso enfatizar que nesse ano há aproximadamente 12 milhões de pessoas desempregadas no país. Dessa forma, com o avanço tecnológico, mutos indivíduos optam por construir seu próprio negócio. As vantagens como a flexibilidade de horários, redes sociais para a criação de propagandas e local de trabalho optativo condicionam novos recursos financeiros vistos diariamente nas cidades como camelôs, hippies e até vendas à domicílios. Em consequência disso está a imposição de condições de trabalho e o ilusório empreendedorismo que ocasionam doenças físicas e psicológicas, mais comumente a ansiedade. Sob esse ponto de vista, para Jean-Jaques Rousseau "O homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado". Ademais, um exemplo claro dessa conjuntura são os infoproletariados, tais como atendentes de telemarketing que vivem sob uma enorme pressão nos serviços, tanto por supervisores quanto pelos clientes. O Governo Legislativo, portanto, em parceria com o Ministério do Trabalho, devem criar uma legislação para registrar o trabalho informal no país e garantir que direitos e deveres dos cidadãos trabalhadores sejam cumpridos. A sociedade, deve contribuir de forma a denunciar toda e qualquer irregularidade nas condições de trabalho , sejam elas formais ou informais e, desse modo, auxiliar no processo de desenvolvimento cultural e socioeducativo de todos os indivíduos no Brasil.