Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As novas configurações do mercado de trabalho

Redação enviada em 03/04/2019

O governo de um país tem grande influência na qualidade de vida e na prosperidade de seu povo. A recessão na economia brasileira, por exemplo, que teve início no ano de 2014 e acabou no ano de 2017, resultou no desemprego, empreendedorismo e informalização do trabalho. Nesse contexto, as relações do mercado de trabalho foram alteradas no país, gerando insegurança e grande instabilidade na vida dos cidadãos. Em primeiro plano, cabe destacar que as mudanças nas relações trabalhistas no Brasil são causadas por uma má administração do Estado. Nesse sentido, basta analisar objetivamente as medidas econômicas adotadas desde 2014: manipulação de preços e tarifas, encobrimento da contabilidade pública e aumento da dívida pública. Além do mais, todos esses fatores somados acabam por desestimular setores econômicos importantes para a economia brasileira, como o setor de serviços, responsável por quase metade do PIB do Brasil, e gerar altas taxas de desemprego e alta na inflação. Ademais, a informalização do trabalho torna-se uma alternativa no caos econômico. Todavia, o trabalhador tem de estar ciente dos riscos e benefícios envolvidos. Segundo Aluízio Barros, doutor em economia pela UFRJ, esses trabalhadores passam a não pagar impostos, mas, em consequência, não estão protegidos pelas leis trabalhistas comuns aos empregados com carteira assinada. Igualmente, o empreendedorismo é uma das formas que o cidadão recorre para mitigar os efeitos da crise econômica. No entanto, empreender no Brasil exige esforço. Isso é o que aponta o relatório “Doing Bussiness 2017”, que mede a facilidade em fazer negócios em 190 países. No ranking geral, o Brasil ocupa o a centésima vigésima terceira posição, sendo caracterizado por problemas relacionados ao pagamento de impostos e alta burocracia. Diante dos fatos supracitados, percebe-se como a interferência descabida do Estado na economia e as condições de trabalho são dificultadas, em especial, para aqueles dispostos a gerar emprego no país. Infere-se, portanto, que é imprescindível a ação conjunta de duas esferas do governo, o Poder Executivo, atuando na redução de gastos, por meio de uma administração transparente, com o objetivo de evitar crises econômicas e aumentar o volume de recursos a setores mais necessitados, e o Poder Legislativo, que deve simplificar as leis trabalhistas, recorrendo à aprovação parlamentar de leis mais flexíveis, com o intuito de desburocratizar aberturas de empresas e negócios, possibilitando a geração de postos de emprego.