Atualmente, a instabilidade no mercado de trabalho brasileiro afeta intensamente as condições de serviço, onde, graças a crise econômica, o cidadão tem de optar por novos modos de garantir a sua existência. Nesse sentido, torna-se necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática. A crise econômica no Brasil teve incio em 2014, e trouxe consigo o aumento de 7,6% do nível médio de desemprego (dado do IBGE), acarretando o crescimento proporcional do número de serviços informais, o que modifica a estrutura do mercado de trabalho e desencadeia consequências negativas tanto para os indivíduos como para a sociedade. Com a falta de emprego, o individuo tende a procurar soluções para garantir a sua existência, encontrando- as em trabalhos informais, principalmente ao se tornar um empreendedor, que de acordo com Joseph A. Schumpter, podemos entender como aquele que inicia algo novo e contribui para o desenvolvimento econômico tornando-se livre para criar seu próprio negócio e investir em suas idéias. Tal ação traz consigo aspectos negativos pois, nesse emprego não há carteira assinada ou o cumprimento da CLT (Consolidação das Leis Do Trabalho). Prejudicando assim o trabalhador, que não possui qualquer direito e assistência em casos de acidentes, doenças ou outros infortúnios. Diante disse, faz-se explicita a necessidade da criação de um conjunto de leis inspiradas na CLT, pelo poder Legislativo, que regulamente o trabalho informal e garanta que o empreendedor desfrute de seus direitos. Tudo isso visando melhorias nas novas configurações do mercado de trabalho.