Com o surgimento do capitalismo, no século XIX, o filósofo Karl Marx fundamentou a ideia da alienação: indivíduos que trabalham de maneira robotizada e sem conhecer o produto final, porém que faziam isso por necessidade. Séculos depois, a mesma necessidade faz a classe proletária adaptar-se às novas configurações de trabalho, aumentando os números do emprego informal e de microempreendedores. Em primeiro plano, é mister salientar as conquistas adquiridas pela classe trabalhadora: na década de 30, com Vargas, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e mais recentemente com a formalização do trabalho de empregada doméstica, os assalariados tiveram grandes avanços. Entretanto, novos anseios clamam pela ajuda do Estado. A partir de 2014, com a crise brasileira, o número de trabalhadores que não recebem os benefícios do Estado só aumentou. Dessa forma, isso deve ser alterado, visto que em poucos anos o número de pessoas trabalhando por conta própria pode ultrapassar o número de empregados formais e, ainda assim, não terão uma legislação específica. Em segundo plano, para aqueles que possuem um capital para ser investido na abertura de uma empresa, as dificuldades também não são pequenas. Além da isenção de incentivos estatais, uma enorme burocracia é enfrentada, o que desincentiva o microempreendedor. Ademais, as prefeituras municipais dão pouca visibilidade para o negócio local, o que se feito com destreza, pode alavancar o pequeno empreendedor. Assim, fica claro que com uma propaganda bem feita e menos burocracia, a economia do cidadão menos abastado iria aumentar. Portanto, são necessárias medidas para resolver tais problemas. O governo federal, através do Ministério do Trabalho, deve fazer o cadastramento de pessoas com trabalho informal para estimar a média de ganhos mensais e dar a elas o salário de um mês a cada doze meses, que seria uma espécie de mês de férias, desde que essa pessoa comprove ter trabalhado e contribuído ao longo do ano. Além disso, as prefeituras municipais, por meio das Secretarias de Trabalho, devem ter a autonomia de autorizar a abertura de empresas, para que o processo fique mais rápido. Ainda, deve incentivar o negócio local através de propagandas, com o subsídio dos impostos como o IPTU. Dessa forma, as novas configurações de trabalho serão ajustados da melhor maneira possível e aquilo que hoje é necessário será transformado em prazeroso.