A ClassMates, criada em 1995 pelo norte-americano Randy Conrads, foi a primeira rede social do mundo, e , desde então, diversas outras redes sociais surgiram. O problema é que ao longo do tempo elas se tornaram as principais disseminadoras de padrões de beleza inalcançáveis e de uma falsa noção de felicidade. É sabido que as redes sociais têm influenciado pessoas com seus padrões de beleza, assim como pode ser visto nos dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que diz ter registrado 1252 cirurgias estéticas por dia entre setembro de 2007 e agosto de 2008, sendo que ao todo foram 547 mil cirurgias desse tipo durante esse período, no Brasil. Logo, esse problema causa impactos negativos na sociedade, pois, como afirma a psicanalista Joana Vilhena Novens, coordenadora do Núcleo de DOenças da Beleza do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas e Intervenção Social(LIPIS), da PUC-RIO, a busca por estar nos padrões pode causa diversos transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, além de problemas de distorção de imagem. Ademais, outra situação recorrente tem sido a falsa noção de felicidade proporcionada pelas mídias sociais. Assim, essa situação foi abordada pela Polyana Inácio, da Pós-Graduação em Comunicação Social da Pontifica Católica de Minas Gerais(PUC/MINAS), que diz que o exagero na auto-representação da felicidade está relacionado a maneira como as pessoas querem ser vistas. Assim sendo, inevitavelmente essas pessoas contribuem para a disseminação dessa felicidade artificial. Destarte, esse problema tem sido promotor de problemas de auto-aceitação e ansiedade. Os padrões de beleza e a felicidade artificial proporcionados pelas mídias sociais ainda persistem na sociedade. Sendo assim, é necessário que o Ministério da Saúde, juntamente com Digitais Influencers e Redes Televisivas promovam campanhas publicitárias que incentivem o culto a saúde em detrimento da estética, essas campanhas poderão ser produzidas por profissionais de Marketing em consonância com psicólogos, buscando a melhor forma de chamar a atenção do público e convencê-los do quão prejudicial é a busca por um corpo padrão. Além disso, é fundamental que essas campanhas contenham conteúdos que orientem as pessoas a buscarem profissionais da saúde mental sempre que tiverem algum problema relacionado ao bem estar e a felicidade. Dessa forma, essas ações diminuirão o culto aos padrões de beleza inalcançáveis e o número de pessoas vítimas da felicidade artificial.